Na celebração dos 50 anos da instauração do poder democrático local em Portugal, a sociedade defronta-se com retrocessos sociais e culturais promovidos por forças obscurantistas que procuram subtrair direitos fundamentais.
Na esfera pública cultural, falta cumprir plenamente o compromisso constitucional da democracia e da cidadania cultural, cuja responsabilidade política se exige aos municípios portugueses.
Neste sentido, e no horizonte das próximas eleições autárquicas de 2025, o MIL propõe-se a elaborar, com o setor cultural, um conjunto de reivindicações de política cultural municipal, contribuindo assim para uma nova fase da vitalidade cultural dos territórios, corrigindo injustiças e discriminações históricas, bem como promovendo a inclusão, a coesão e a diversidade cultural nos seus múltiplos contextos.